Ficha técnica
Elenco - Eduardo Giacomini, Fernando de Proença e Olga Nenevê
Texto e direção - Olga Nenevê
Assistência de Direção, cenário e Figurino - Elenize Dezgeniski
Fotos de divulgação, projeções e operação de vídeo e som - Elenize Dezgeniski
Iluminação - Waldo León
Música original e sonoplastia - Vadeco
Bateria e percussão - Vina Lacerda
Piano e guitarra - Jorge Falcón
Flautas - Sabrina Agosto
Baixo - Fernando Vilatore
Violão, guitarra e teclado - Fernando Vilatore
Mixagem e produção musical - Vadeco e Jorge Falcón
Cenotécnico - Alfredo Gomes
Operação de luz - Vanessa Vieira
Designer gráfico - Alessandra Nenevê
Registro fotográfico - Luana Navarro
Registro em vídeo - Marlon de Toledo
Assessoria de imprensa e assistência de produção - Fernando de Proença
Produção - Obragem Teatro e Cia. e EGM Produções Artísticas.

Contemplada com o Edital de Ocupação do Teatro Novelas Curitibanas.
O Inventário de Nada Benjamim é a segunda peça da trilogia sobre a morte e o luto. Apresenta a história de um tempestuoso triângulo formado por Martíria e seus dois filhos, Gabriel e Rafael. Os três personagens estão juntos para os trâmites do inventário de Nada Benjamim, pai de Rafael e Gabriel e marido de Martíria. A situação do luto é dolorosa para os três personagens, que ao organizarem a distribuição de pequenos objetos experimentam conflitos e estados de grande emoção. As memórias, impregnadas na casa e nos objetos, acabam por desencadear pequenas batalhas entre os irmãos que lutam para estabelecer “territórios”. Ao demarcarem suas fronteiras, separando-se entre os cômodos da casa, os irmãos criam um ambiente de tensão, onde os sentimentos se misturam.
A narrativa transita entre o presente e o passado, e a cada sequência de cenas, os personagens reavaliam o passado e o presente de suas vidas. A reorganização dos entes da família e as suas tentativas de compreender o Vazio; o Silêncio e a Ausência são questões existenciais sufocadas pelo barulho e pela urgência dos nossos dias, e que a montagem relaciona à instabilidade, ao deslocamento e à inquietante sensação de exclusão do ser humano.
Acompanhar o desenrolar de imagens da memória e as projeções do presente são as formas como a encenação apresenta a vacuidade das relações atuais. Também, é a forma como os personagens, traçam e retraçam as linhas inacabadas de suas vidas. Os símbolos marcantes da casa quase vazia ou do corpo ausente do pai apresentam o desejo de, às vezes, condensar e, outras, diluir o Tempo.
O inventário de Nada Benjamim nasceu da vontade de pensar sobre a separação e as distâncias entre as pessoas.

Estreia: Teatro Novelas Curitibanas – de 17/09 a 18/10/2009.
Participou do Festival de Curitiba – Mostra Fringe – TEUNI -17 e 18/03/2010.

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